sexta-feira, 3 de junho de 2011

Doado.

Senti tanto medo agora.
Um aperto no peito,
medo de não poder sentir medo.

Eu te amo tanto, então pare de seguir.
Desista e me deixe te chamar e voltar.
Me deixe ir.

Eu vejo uma luz e isso me dá medo.
- Estou na escuridão.
E não tenho mais lugares para te achar.
Só quero te ver mais uma vez.
Voltar, te chamar, te deixar e desistir.
A liberdade será bem-vinda vestida de direita e um beijo na esquina.

Desde os sete, sozinha.

Estou
literalmente
perdida.

Estão todos
se amando,
se beijando.

E só
me passa
pela cabeça,
tantos agradados
com minha aparência,
mas nenhum
me faz sentir
bonita.

Por que
sempre
tão
sozinha?

Todos estão
com suas mulheres,
Todas estão
com seus homens.

E eu
aqui
sozinha.

Sem ter
nem um,
nem um ninguem,
para chamar de
amigo.