quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

nº 66

Quando me apaixonei, se esse o nome.
Pensei só em você.Queria apenas você.
Renunciei. Você era o melhor.

Todos os gostos, fui uma ave em teu céu.

Cheguei a querer só andar com você.
Conversar sem tempo. Virar inocente na casa de Deus.
Insistia, não queria parar de me distrair.
Sonhar era bom demais.

Mas, o céu ficou escuro.
Comecei a sentir fome.
Você quis dormir.Mas eu estava sem sono.

Me joguei da sua cama em outras camas.
Virei gente grande, e a inocência acabou.
Vivi todas as vidas, e minha barriga encheu.

Voltei pra casa e o que me recebe?
Rosto rubro, boca de sangue.
Mas não sabia o que via.

Um Sol enorme nos cobriu.
E de um lado, fui para outro.
E só então descubro, você me sorri.
Me aceita, me amando.
Então juro, pra não te perder, jejum.
Iria aprender amar você.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

§

Sonhei com uma boca.
Com uma textura meio louca.
Tambem sonhei com um cheiro.
Era bom, mas veio com um peso.
Dedo, dedos. A tua mão, palma
na minha nuca.
Minhas pernas não me aguentam,
minha testa molha.
Caio em tentação, perco o meu tempo.
Atrasado.
Acordei.

E se...?

Como de um dia para o outro, tudo mudou.
Fico rindo à toa, vidrada nas paredes, e no que há atrás delas.
Sendo capaz de morrer..., por você.
Queria algo mais evidente.
Queria uma garantia. Talvez você me deixe.
Eu devo pensar em tudo.
Mas por que tanta insegurança?
Por que tenho tanta agonia?
Minha depreção tem nome. Cor e cheiro.



E ainda por cima, ele gosta de Azul.

sábado, 30 de outubro de 2010

O adeus de Benito...

É uma cena triste, uma cena perceguidora.
Uma avó, um pai, amigos, flores, ela, o cachão e eu.
Estão cantando pra ela, chorando sobre ela,
Ninando o meu amor.
Uma filha, uma neta, um bem.

Um tiro, sangue...
O meu coração sangrando,
eu tentando tampar, recolher aquele
liquido quente, pegajoso...
Mas ele foje, ele escorre, ele escorre!!!

Raiva, como ela pode me deixar?
Agora ela não vai acordar, não vai
rir de mim, ter pena de mim.

Silêncio.
O meu amor quer dormir.

Parece tão cansada, tão fria.
Sinto vontade, meus braços tem vontade.
Querem carregar, enlaçar e esquentar,
aquele corpo, de um negro acinzentado.

Silêncio!
O meu amor quer dormir.

Os amigos relembrar, suas musicas favoritas.
Seus parentes, suas travessuras.
E eu? O que relembrar?
Ela levou tudo, até sua imagem.
Como vou aguentar deixar ela sozinha?
Deixar que joguem terra sobre ela.
E se ela acordar? E se ela chorar?
Eu não vou escutar. Não vou estar lá.

Silêncio!
O meu amor quer dormir.

Ela não vai acordar.
Não vai rir de tudo isso.
Não vai pular sobre mim, como uma louca.
E meus dedos choram. Com saudade dos seus cabelos.
Eu choro... Todo.
Então me junto ao coro.

"...Só eu velo
Por você, meu bem
Dorme anjo
O boi pega Neném;
Lá no céu
Deixam de cantar,
Os anjinhos,
Foram se deitar,
Mamãezinha
Precisa descansar
Dorme, anjo
Papai vai lhe ninar:
Boi, boi, boi,
Boi da cara preta
Pega essa menina
Que tem medo de careta..."

Silêncio!
O meu amor dorme.

Trecho do livro Tudo Fica no Pelô.

Luana

- É tão bom estar em casa.

"Melhor Ainda é Ter Você Dentro Dela.
Diminuindo o Espaço.
Me Tirando o Sono,
E Me Apressando á Acordar.
Só Para Te Ver."

- Quanta mentira.

"Verdade é Te Esperar,
Nervoso, Meio Bambo,
Para Te Deitar,
E Me Deitar,
Sobre Você...Luana"

Vem meu amor, eu te espero.

Só não se atrasa.
Só não se perca de mim.
Casa comigo, me dá um filho,
passa a noite fazendo safadezas...
Me faz querer viver!

- Para de girar!

Mas eu não consigo.
Rodo, rodo até cair.
lálá lári lárárárá.
Me Morde.
Se tatua em mim.

- Para de rir!

Mas eu gosto.
Mostro o mundo,
atravez da minha dentição?
SIM, meu Sol.
Se suja.
Se limpa.
EM MIM!

- Não fala assim!

Voce não gosta?
Mas esse sou eu.
Devo vestir a fantasia,
novamente?

- Voce é bonito.

Voce tambem.
Que vida louca,
que tanta satisfação,
e misturas e
misturas de amor.

Quando precisar.

Quando voce precisar de mim,
venha. me conte suas mentiras,
Me iluda com o meu proprio amor.

Quando me maxucar,
diga que cansou de amar.

Quando voce me deixar,
vá, me deixe e vá.

Quando voce senti saudade,
olhe o seu reflexo,
Eu sou voce.

Tire das minhas mãos a sua flor.
Rasgue de mim a sua cor.
Me deite, me corte, tire o seu mel de mim.
Me beije, grite que me ama, faça um carinho,
me encha de amor e fique comigo.

Nessa hora, eu vou saber, e só assim...
Eu vou ver verdade, vou sair ferida,
vou embora com saudade e quebrando todos,
absolutamente todos os espelhos.
Nunca mais vou te ver.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Minha paixão....

"Ver-te, tão pequena, parado aqui, na minha frente.
Vejo em você, os seus sorrisos, os nossos céus.
O nosso encontro, no seu olhar.
Cor do teu cabelo, sob os meus dedos, uma paixão.
Como você é linda... Até demais.
Eu falando, - Adorei te conhecer. – e pensando em como te ter.
Você sorrindo e meu coração saltando feito tolo.
Tanto carinho pra te dar. Tantos quilômetros á andar.
É tanto querer, tantos cansaços á vencer e tanto pra te dizer.
Espero que você me devolver àquela vida. Que em noites de promessas,
Você fez cicatriz no meu coração, o deixando em carne viva. Volta linda!
E me rabisca todo, com seu carinho e amor...
Você tem me consumido, com seus olhinhos infantis.
Você esta em mim, feito tatuagem.
Dando-me coragem e me transformando em seu escravo.
- E quando voce me envolver, eu vou me render."

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Pele de cordeiro.

Ele tem os meus olhos. Minhas mãos.
O mesmo modo de andar, e as vezes de falar.
Atende o telefone como eu e meus irmãos.
Dança, pinta, um otimo artista.
Tem mais conhecimento do que eu .
Ganho o que eu não pude e chego ao topo.
Mas agora acabou.
Um cavalo nunca se deita!
Dei vida a um montro.
Fui o meio de passagem de um monstro.
Me sinto envergonhado. Voce me traiu.
Traiu os meus ensinamentos.
Dei vida a voce.
Então de voce, ela, eu posso tirar.

Disseram-me.

"então o que voce faz aqui?", voce me pergunta.
me disseram que voce ainda me ama.
" e o que voce pretende ganhar de mim?"
me disseram para não perder a esperança.
" sua presença aqui, é errada moço!"
agora pra voce sou um moço.
" fizeram voce fazer papel de bobo."
não é mais possivel?
" nada é mais possivel..."
(silencio)
" não vai embora?"
nunca. minha mente cutuca meu coração.
" suba até a montanha, moço."
pela montanha o caminho é mais curto.
" chegará mais cedo, e sua mente descançará."
não posso. no meio do caminho desisito e volto.
" então entre. eu acenderei uma vela. procuraremos pelos
veus da noite. um momento acharei esse amor que disseram,
que por ti eu ainda poderia ter. E sua mente descansará e a
minha se ocupará."

terça-feira, 27 de julho de 2010

"ah meu Deus, fico até nervoso..."

Todo dia eu me sento enfrente ao computar, e leio o seu texto.
Leio o seu pensamento. Leio tudo o que você achou, mas não falou.
Leio e me revolto. Revolta essa nascida do seu silencio.
Sento-me todo dia. Antes ou depois, de qualquer coisa.
Próximo de um computador, subo naquela embarcação,
e navego até você.
Vejo os meus erros. Você sempre tão detalhista.
Insistindo no meu modo de te olhar. Na minha falta ao não te tocar.
Na minha pouca ira e no meu exagero ao te explicar... (meus atrasos)
Chega a um ponto que você não acredita mais em mim.
E aos poucos eu me transformo aos seus olhos em um sapo.
É estranho, porque eu não me comporto como um ex-marido.
Comportei-me como um leitor, um fã-leitor.
E sinto raiva, veja bem, de mim mesmo.
Sou um louco!
Mas já no fim do texto, a raiva passa, a minha e a sua.
À sua distancia, sinto sua pele formigar sob meus lábios.
E uma necessidade do mundo parar.
Em uma única frase, encontro todo o meu carinho.
Enxergo o amor estampado em cada letra. Todos os amores.
E. "ah meu Deus, fico até nervoso...", você divide o erro.
Detalhista, não esquecendo dos acertos..seus.
E eu amo. Amo o seu texto. Amo o seu pensamento, que naquele momento,
estava dirigido apenas pra mim. Amo o meu amor, pouco irado, exagerado,
e um tanto dolorido...Que de mim foi apenas pra você!

domingo, 11 de julho de 2010

o pulo e o charuto.

Odeio aquele cara... Vestido no seu escudo esnobi.
Ele samba sobre a nossa inteligencia.
O dono do mundo.
é dessa forma que eu o chamo,
ele suga o nome de mim, da minha inocencia.
Com aquele brilho, pulando com seu charuto.
Não tem beleza, não tem humor.
Tem é nada!
Ele anda de uma forma estranha...
Diferente, não comum, não muito vista.
Uma forma pebleia de molejo. Ele é ativo, dançarino.
Anda por todas as casas, agrada a todos os gostos.
Ele é o dono do mundo?
É assim que eu o vejo.
Uma imagem perdida e desatualisada.
Perdida no momento e tempo errado.
Pela falata de explicação, visto como diferente.
E tudo que é novo é sempre diferente.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

cedo.

Olha pra mim. Acho que nunca amei assim.
Já não consigo parar. Quero ter voce só pra mim.
Vontade é pouco, me debruço no muro e pareço um louco.
Eu consigo sentir, voce dançar dentro de mim.
... estou falando sozinho?
Se não é isso, então não sei, me sinto tão bem perto de você.
... continuo a estar sozinho?
escorrego a mão pelo acento e toco nos seus cabelos,
longos e cheirosos. Minto pra voce. Te vejo e minto. Ominto.
Não digo que te amo. Insisto e guardo só pra mim.
... a solidão é isso?
eu tenho voce e distraidademnte acaricio a sua nuca,
seu ombro, sua mão e me prendo aos seus dedos.
- Te amo. - descarrego meus medos, nos cinco pilares de cor marmore.
voce se vira rindo. rindo de mim. rindo de nós. vejo que podemos ser 'nós'.
e por tantas vezes me senti preso, não sei a quê, talvez ao medo de te perder.
Sem nem te ter.

E depois dessa corrida, vejo que nada disso é amiZade.
É amor.

Deixa eu te provar, cada parte.
Pago minha promessa se do meu corpo, você fizer parte.
Te digo, sofrer por você, não vou. Voce solta outra risada.
Embalando seus labios tingidos de vinho.
Vejo o meu amor arder, ele curaria voce.

Mas voce insiste, diz ser uma pessoa completa.
E te levo pra casa. Ainda é tão cedo.
Esqueço de mim e te beijo. O ultimo beijo. Ou primeiro.
Te tocando. Te abraçando. Guardando tudo...
Fazendo o seu dia tarde. E nunca mais te soltando... de dentro de mim.

Parecem não entender.

É difícil ouvir uma pessoa que você ama, dizer que ama outra pessoa.
Porque essa informação não ameniza o meu amor.
É ridículo, mas só faz aumentar.
É difícil entrar em uma batalha sozinho, não ter ninguém pra te ajudar.
Ou pra te motivar. Sem um rival não a o por quer da luta.
É difícil te ver passar, não que meu coração aperte menos.
É difícil te ver passar, com ele. Perto dele. Junto dele. Sorrindo...
Por que todos não se apaixonam logo. Ao mesmo tempo,
ai não existiriam pessoas que me repreendessem.
Parecem não entender.
Claro que eu te aceitaria. De novo, e mais uma vez.
Não presto mais atenção em nada.
Esta muito difícil não dizer que te amo.
Omitir o meu amor, pelo seu amor.
É difícil, mas aceito ser apenas amigo.
Só assim pra ficar do seu lado.
Sentir teu cheiro e conversar com você.
Mesmo que sejam besteiras, é você que estar falando.
Como é difícil prender o choro, homem não chora?
Mas eu te amo, e você não me quer.
Isso não é um motivo pro choro?
É difícil, mas o amor sai fácil, fácil...

Eu te conheço.

Conheço a moça que sorri, mesmo quando esta zangada.
Conheço todos os seus gestos.
Manias. Os cincos toques no nariz, sempre que esta entediada.
Os estalar de dedos, quando esta nervosa.
E as mordidas nas bochechas, quando nem você sabe o porquê.
Eu te conheço.
Conheço quando você de repente fica triste, sempre que estar em silencio.
Conheço os olhares, às vezes vazios, ou cheios de lagrimas.
Sempre quando estão perdidos, é sinal de consolo.
Você não gosta de chocolate, nem da palavra bombom, nem quando
Eu uso aquele jeans surrado.
Conheço a risada falsa, sempre quando é forçada.
A voz, feliz, triste, cansada.
Eu presto atenção em você.
Vejo você escrever no fundo do caderno,
Fico curioso, mas não olho. Sei que são sobre mim...
Eu te conheço.
Sei que agora você ta prendendo o choro,
Ta querendo alguém pra conversar.
Já, Já eu vou chegar.
Eu te amo, tanto.
Amo todas em você, a chata (predominante), a engraçada (minha simpatia).
E a pequena, que irá nascer de você.
Quando eu digo que conheço, é porque Eu te conheço.
Adoro quando você fala muito, escorregam de você os segredos.
Você fica tão leve, ouvindo aquela cantora.
Adoro-te ver dançar, sei quando é pra mim.
Eu te conheço, então não fica com raiva, quando digo.
Conheço-te tanto, que por isso vivo tão calmo,
Não me preocupo com você. Vivo à-vontade.
Tem coisa melhor do que se mostrar pra pessoa que te ama?
Eu te amo, e você nem precisava me amar.

Qual O Problema Do Problema?

Pobrema, .
Poblema, .
Probrema, .
Ploblema .
Plobrema, .

sábado, 26 de junho de 2010

nº90

'Tiro o dia pro meu coração.
Subo no muro, olho para os lados
me certificando da solidão.
Me apoimo melhor nos cotovelos,
e espero.
Lá vem ela. Balançando o ( ) duro.
Tão risonha, que diaba!
Que aflição é te ver lavar roupa.
quase grito... tira a sua roupa.
É como se soubesse, bonita do jeito que é,
se banhando, e me tentando. Dando prejuizo...
Que jeito nojento de ser, como pode
existir um eu sem ser meu!
Deixa cair o sabão, me jogo pra frente, quase pego.
Ela lambe em mim aqueles olhos caidos de sono,
e me faz sonhar, estando acordado.

Tenho que dizer, tenho que desabafar
esse gostar, perdido e chorão.
Mas ela sabe. Ela faz parecer saber.
E lança no ar, um beijo,
um minusculo e escondido beijo.
Que me faz suspirar. Desmaiar.
Me derreto, sob seus olhos,
sob os meus olhos.
Sinto o teu cheiro e o meu amigo vento,
te tras pra mim.
O cheiro, frustação,
não é voce.

Recado.

Falo ou não com ele?
Digo que estou com saudade?
Que as noites não tem o mesmo
gosto... sem ele?

Digo que espero que ele me ligue,
o dia inteirinho?
Que tudo pra mim, parece tão
cinza!

- Não quero mais sofrer.

Que saudade daqueles olhos,
daquelas mãos, joelhos e pés!
Nem me arrumo mais,
ele nem ta aqui mais pra me ver.
Só posso ta apaixonada...

Sem perfume, sem esmaltes e joias.
Eu só quero brilhar pra ele.
- Me manda um recado, qualquer um.

Que tanto sofrimento é esse Deco?
Tô precisando tanto de um cheiro,
de um beijo e um colo.

Pronto. Dá um fim a isso.
Vou ter que abandona o orgulho.
-Preciso te ter!

Ligo e digo que saudade é pouco,
que vou até a pé, mas tenho que ver.
Tocar, beijar, apertar.
Que sofrimento é a solidão.
Eu tô é apaixonada.

- Aparece pra mim! - te grito.
e estampando o meu sorriso, no meu rosto.
ele me toca, me beija, e me aperta tanto,
que penso: " Que boba foi aquela solidão..."

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Como se sempre estivesse sozinho.

A vida refletida nos meus olhos parece tão falsa. Eu não pude existir sem você. Se eu não te tenho agora, como pude ter existido antes?
Como respirava, um ar sem teu cheiro. Como bebia, uma água sem teu gosto. Como poderia falar, se meu assunto é e sempre foi você. Impossível, e incontestável, você é minha vida! É inaceitável que você tenha me deixado, pro céu ou pro inferno, você me pertencia.
Sem querer me perco em tristezas, a maldade da realidade me fere. Não pode haver uma divisão, uma separação, você estar em mim. Eu te sinto em cada parte, te vejo em cada lugar, todos os lugares. Chamam-me pra dormir. Devo ir? Iludir-me e acordar, e sempre me ferir. Não tenho mais você, depois da raiva vem a impotência. Todos os dias lembranças fluem de onde nem sei. Ele inventou o querer e eu te quero. - Não posso te ter.
Talvez tenha sido um sonho, ou como mágica cai em um livro e pude viver. Por que agora morto eu estou.

Bem amor.

Eu cheguei para minha avó e fui pedindo conselho.
Disse que estava apaixonada, mas por um homem mais velho,
e tinha medo de abrir a boca perto dele.
Sou nova demais, do que poderia falar?
De nada sei, sobre nada conheço.
Minha vó, bem amor, como ela sempre é.
Perguntou-me se sabia o que era o amor.
Disse-lhe que sim. Então foi me dizendo
Que de nada precisava falar.
Que com meus beijos e meus carinhos,
De tudo ele entenderia se vindo de mim.
Que minhas palavras seriam os gestos, e
O meu assunto seria o amor.

Descobri que ela gosta.

Descobri que ela gosta.
Então digo a todo o momento.

- Você é linda!

Só assim vejo sua covinha na bochecha direita.
Mas ela é linda. Não estou mentindo.
É linda e é minha.

- Não esqueça Nina.
Você é minha!

É ai que ela abre mais ainda seu sorriso.
Diz que eu é quem devo tomar cuidado
e não olhar mais do que o necessário.
Será que estou fazendo papel de tolo?
Como se lesse o meu pensamento,
nega com a cabeça e por fim ela me diz.

- Que coisa linda é Você !
- Você esta errada!
Eu não costumo erra, vivo entre uma única linha, me equilibrando sobre a verdade. Leio muito e escuto também. Costumo falar com cautela, muita leveza, adoro palavras. Sou um pouco metida, e sim, eu na maior parte das vezes acho ter a razão.
Mas não me diga que estou errada, me mostre o certo.
DROGA! Eu adoro aprender.
Zoação, às vezes é que gosto.
Sou geminiana né.


M.J. Carmem.

( )

Acabo de perder uma grande pessoa. Na verdade a perdia, a cada minuto perdido, a cada palavra não dita, em todos os meus sorrisos omitidos. Não consigo chorar, e sinto um medo! Dizem que o sofrimento vem, e vem com tudo, tenho medo de morrer. Porque sei que não irei agüentar. Por toda a minha vida, vive através dela, dessa pessoa. Sempre soube que o meu amor vagava solitário, e todos os versos proferidos na sua intenção, voltavam perdidos. Enganam-se quem pensa, que esperei demais. Nunca esperei nada, abri o meu coração e como flechas voaram na direção dessa, grande pessoa. Sempre, andei na frente o atrás. Sempre fui o primeiro a chegar e o ultimo a sair. Agora me pego, aqui, escrevendo. Será que o sofrimento já esta a caminho? Será que tudo isso rabiscado, sobre o meu livro favorito... DOM CASMURRO. É uma carta suicida? Espero que não, alem de nunca gostar de dividir meus pensamentos, nunca caiu bem em mim o drama. A minha vida é mais uma comedia. Uma solitária e bizarra comedia. Onde eu, apenas eu, conto piadas, e todos, absolutamente todos, não riem.
Esta chovendo? Olho pro teto, nenhuma goteira, então de onde vem essa água? Passo a mão no rosto, lagrimas. NÃO! Ainda é cedo, não quero ir. Não tenho coragem de me jogar da varanda. - tenho medo de altura. - Não tenho lençóis. - minha maravilhosa pessoa, levou tudo, absolutamente tudo! - Sem veneno, tenho medo de armas.
A morte se senta a minha frente e funga, será gripe?
O amor insiste, e se eu fosse atrás dela? Se eu mudasse ou aceitasse? Ainda iria me querer?
Eu só sei que o amor dar, mas também tira.
Que ele acaricia, mas também corta, amputa e dói!
Já que vou morrer e não terei força para cortar essas paginas.
Esclareço que fui beijado e tambem beijei, muito, ele mãe.
E sim. Eu te perco pra outra grande pessoa.

sonhando acordado.

Imagino-me girando e girando, rodopiando e pulando entre as nuvens, entre as casas, entre as luzes dos faróis, entre mim e você.
Pulo de casa em casa, de livro em livro, de rua em rua, e chego até você.
Cerco-te de carinho, de principio.
Dou pouca risada, invento motivos pra ti tocar, te cantarolo uma musica da Gal ou do Jobim, melhor dos dois... Dindi!
E te conto meus segredos, mas também escuto os seus.
E te amo e amo, adoro e adoro, muito e muito.
Aproximo-me, te abraço e aliso teus cabelos.
Sussurro. - Que belos são teus olhos.
Do preto ao azul. Não importa! - Se estiverem olhando pros meus.
Novamente sussurro. - Que doce é o teu cheiro.
E assim, te beijo, mas me separo e corro.
Deus! Encontrei o meu amor, e tenho certeza que não sou mais a mesma pessoa.
Que a minha alma não pode ter vida sem o teu calor. Sem o teu amor.

Ai, Dindi, se soubesse do bem que te quero...

E por fim, como desde o principio, o Ônibus freia, eu acordo, você desce, e do acento em que me encontro, te vejo passar pela janela.
Sem dá chance deu sonhar.

- A realidade me faz salivar. Então engulo. Volto a voar.

0 há 0

Acordo todo dia com raiva. Raiva mesmo, da zoada que fazem (de propósito pra me acordar)
Acordo com raiva do mundo, do sol que atravessa o pano dependurado na janela (mesmo assim ele atravessa)
Acordo com raiva. Posso ver a poeira entre os fechos de luz (entopem minhas vias aéreas, não consigo respirar)
Acordo com raiva das buzinas, dos motores (dos carros, que passam e passam...)
Acordo com raiva do idiota que mexeu nas minhas coisas (não encontro o meu livro!)
Acordo com raiva do galo (como queria que ele se engasgasse)
Mas assim que acordo. Vejo que é dia de festa, por isso que cantam/riem/falam alto, chamando a alegria.
Vejo que depois de tantos dias de chuva, o Sol veio me visitar.
Vejo que minha velhinha, limpando a casa, mesmo sofrendo dos pés, esta limpando a casa, expulsando a poeira.
Vejo que minha caçula gira a casa apertando freneticamente a buzina que tirou da bicicleta.
Vejo que a ultima pessoa, lê, no cantinho da sala, o MEU livro. Como fiquei feliz. Felicidade de escritor.
E vejo que o pobre do galo, não desistindo de mim, me mandou acordar pro mundo, pra minha historia.

Que vergonha sentiu O tal do escritor. Descobrindo que era feliz.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

pensando só.

Eu amo o meu planeta, sinceramente, vejo potencial nele. Todos os dias vejo pessoas criando o inimaginável. Vejo o amor no sorriso, no olhar... Em tantos lugares.
Eu serei sincera, odeio assistir/ler jornais. Tenho pavor. Mas me acho uma tola, sem informação. Adoro saber o que se passa o que é novo e se desvendaram alguma coisa do velho. Questiono-me, não todos os dias, mas me questiono, será que eu estou fazendo o certo, como eu posso melhorar o meu egoísmo, como eu faço para evitar ao máximo prejudicar as pessoas que me cercam. Tento não ser boba, ser madura, intelectualizada, mas sou apenas uma menina. Obvio que sei que sou capaz, de tudo, posso conseguir tudo, mas eu não quero nada, absolutamente nada. Vejo-me completamente sozinha, sem a ajuda de ninguém. Eu sou humana, talvez venha daí o egoísmo, do medo. O medo é o ponto de partida de tudo, lembro que quando pequena, largava a mão da minha tia e me agachava no meio da rua. Era uma atitude estranha, sempre em um momento quando vinha pra casa eu me soltava dela, corria um pouco pra trás, e me agachava. Agora grande eu sei o porquê de fazer aquilo, sempre. Era o medo, eu não sabia ao certo o que eu sentia, mas era medo, e aquilo me fascinava, eu tinha medo da solidão, de ser deixada para trás. Não que eu gostasse ou quisesse que algo assim acontecesse, mas era um novo sentimento, o primeiro a ser descoberto, pois o amor sempre esteve em mim. Sempre.
Talvez seja o ponto de partida, cuidar dos medos, não solucioná-los, controlá-los, sim. Todos precisam de um pouco de medo, ele nos situa, às vezes nos mostram possibilidades. De alguma forma, temos de dar o primeiro passo, cuidar das pessoas, temos de achar um antídoto pra humanidade, porque já se acabaram as informações e só sofrimento eu leio/assisto nos jornais.

M.J. Carmem.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

पी इ Mãइ = Filho

Se voce cria não abandone. Cuide.
Dê tudo, ensine tudo e tire todas as duvidas até as suas.
Esteja presente, no acordar e no dormir.
Dê independencia, até nas minimas coisas, comer sozinho, se vestir, se limpar. Não ordene, seja amigo. Acima de tudo amigo. Companheiro, conte seus problemas, uma hora voce vai poder escuta-los. cuide dos machucados, insista em falar que a vida é uma aventura, uma jornada fatigante mas extremamente maravilhosa. Evite usar algumas palavras em momentos inapropriados, todos tem que ter noção do que fala, o amor acabou sendo vulgarisado, então o expresse de outras formas. Maravilhoso é um fogo-de-artificil, não uma musica melo-roquinha ano.2009-2010. Só assim eles sentiram o que falam. Dê apoio a cada vontade ou curiosidade. Um filho é uma nova oportunidade de conhecimento, voce tem o direito de uma nova chance em aprender...coisas novas. O ensine a ser livre, que a liberdade é o seu maior ganho na Terra, assim ele verá que a prisão não é seu lugar. Cante, dance, berre, em momentos seus, é bom um pequeno olhar um pai ou uma mãe sorrir, se esguelar em uma musica não muito atual. Bom gosto se prende em casa, moste o que é bom, quem são os reis na musica, na arte, na dança, na escrita. Claroi que tudo tem sua hora, e sugiro que voce não perca nenhuma. Da amor, sem calculos, apenas por voce não aguentar apertar mais no peito, ter que doar ao seu eu. Ver o seu coração sorrir e chorar. Bater não é a melhor formula, nem pra fazer um bife as vezes. Então use da palavra como sua melhor aliada. Algumas coisas ditas são impossiveis de serem esquecidas, mais do que uma marca de cinto. Tatue em voce, numa parte que seja facil de se ver, a palavra Coragem. Irão ter momentos que voce ira fraquejar, que pensará - não é pra mim. - mas se voce é tão glorioso ao ponto de forma um ser, mesmo que minuscula sua dinvidade, voce tem toda Coragem do mundo. O mundo dá medo, as pessoas estão nos dando medo. Mas tudo isso é falta de amor, então ame, coloque pra fora cada gota de amor, se exprema, e ame! Por que a unica solução é o amor (!!!)

Flor

“Estou cansado Flor, e não é de preguiça.
Insisto em correr atrás de você, mas você não me olha.
Você não me toca, não respeita. Ri, simplesmente ri das minhas investidas.
Como eu queria abraçá-la, tocá-la, beijá-la. Eu cuidaria de você. Agradeceria a os céus por ter um anjo, viveria todos os dias em festa, comemorando sua presença...
Mas você não me olha, não me toca. Você não me respeita!
Dançaríamos, eu aprenderia. Cantaria, eu aprenderia.
Só queria ter você. E como essa saudade me maltrata, saudade de nunca ter te tido.
A única conquista da minha vida que eu não conquistei. Eu sinto Flor!
Faço papel de idiota na frente das pessoas, na minha frente, na sua frente.
Me olha, me abraça e por favor, me respeita!”

Mundo-Livro

Por a que o mundo é tão seco, tão virgem de informação...
...como pode esses jovens de hoje se conformar com tão pouco??
- Eu, não me conformo.
Se todos pensassem, não como eu, apenas pensassem. Tudo mudaria, e
A partir daí, o mundo seria diferente. Poderíamos viver em um mundo
Intelectualizado, onde nos sentaríamos em jardins, praças, varandas, restaurantes, praias, bares, clubes... Afins. Para ler, prosear, em boa companhia, ouvindo boas musicas, repletas de letras, pararíamos e entenderíamos, ficaríamos impressionados e pensaríamos, como é bom estar de volta a os velhos tempos, onde palavras poderiam ser cantadas, embaladas em canções que nos despem. Todos nós, todos, absolutamente todos, comeríamos e beberíamos comidas e bebidas boas, porque somos TODOS, desprovidos de egoísmo, se eu tenho o meu vizinho também pode ter. As crianças viveriam como crianças, correndo, saudáveis, fazendo bagunça, rindo alto e girando e girando até cai sobre a grama, abaixo da sombra de um enorme abacateiro. Mães seriam mães, pais seriam pais, irmãos seriam irmãos e filhos seriam filhos. O respeito e o orgulho prevaleceriam. E tudo isso, todo esse mundo futuro sonhado, teria como base os estudos, os livros. Sou boba em pensar, mas se eu consigo porque você não?

M.J. Carmem.

nº91

Apoiado no muro, olho o céu (azul...)
Um vulto negro me chama atenção, é ela!
De boca vermelha, e com uma flor de graxeira.
O seu corpo treme, têm pisadas fortes.
Sem se importar com os olhares enojados,
lança beijos a os abandonados.

Tentação, ou posseção? Não sei não, não sei.

Serro os olhos, aperto forte, quase cego... Escuro.
Tenho que chamar sua atenção, mas como?
- Senhorinha. - todos se viram, procuram o ordinário, sou eu!
Antes de me encarar ela sorri, risca no perfeito rosto moreno
duas pinceladas vermelhas. Como é bom amar!!
Quando por fim, ela finca em mim, aqueles olhos, aqueles seu olhos... Eu me
lembro de respirar, mas ela não fala não. Segue... Em silêncio.

Trecho do livro Senhorinha do Largo Campina.