terça-feira, 27 de julho de 2010

"ah meu Deus, fico até nervoso..."

Todo dia eu me sento enfrente ao computar, e leio o seu texto.
Leio o seu pensamento. Leio tudo o que você achou, mas não falou.
Leio e me revolto. Revolta essa nascida do seu silencio.
Sento-me todo dia. Antes ou depois, de qualquer coisa.
Próximo de um computador, subo naquela embarcação,
e navego até você.
Vejo os meus erros. Você sempre tão detalhista.
Insistindo no meu modo de te olhar. Na minha falta ao não te tocar.
Na minha pouca ira e no meu exagero ao te explicar... (meus atrasos)
Chega a um ponto que você não acredita mais em mim.
E aos poucos eu me transformo aos seus olhos em um sapo.
É estranho, porque eu não me comporto como um ex-marido.
Comportei-me como um leitor, um fã-leitor.
E sinto raiva, veja bem, de mim mesmo.
Sou um louco!
Mas já no fim do texto, a raiva passa, a minha e a sua.
À sua distancia, sinto sua pele formigar sob meus lábios.
E uma necessidade do mundo parar.
Em uma única frase, encontro todo o meu carinho.
Enxergo o amor estampado em cada letra. Todos os amores.
E. "ah meu Deus, fico até nervoso...", você divide o erro.
Detalhista, não esquecendo dos acertos..seus.
E eu amo. Amo o seu texto. Amo o seu pensamento, que naquele momento,
estava dirigido apenas pra mim. Amo o meu amor, pouco irado, exagerado,
e um tanto dolorido...Que de mim foi apenas pra você!

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