segunda-feira, 5 de julho de 2010

cedo.

Olha pra mim. Acho que nunca amei assim.
Já não consigo parar. Quero ter voce só pra mim.
Vontade é pouco, me debruço no muro e pareço um louco.
Eu consigo sentir, voce dançar dentro de mim.
... estou falando sozinho?
Se não é isso, então não sei, me sinto tão bem perto de você.
... continuo a estar sozinho?
escorrego a mão pelo acento e toco nos seus cabelos,
longos e cheirosos. Minto pra voce. Te vejo e minto. Ominto.
Não digo que te amo. Insisto e guardo só pra mim.
... a solidão é isso?
eu tenho voce e distraidademnte acaricio a sua nuca,
seu ombro, sua mão e me prendo aos seus dedos.
- Te amo. - descarrego meus medos, nos cinco pilares de cor marmore.
voce se vira rindo. rindo de mim. rindo de nós. vejo que podemos ser 'nós'.
e por tantas vezes me senti preso, não sei a quê, talvez ao medo de te perder.
Sem nem te ter.

E depois dessa corrida, vejo que nada disso é amiZade.
É amor.

Deixa eu te provar, cada parte.
Pago minha promessa se do meu corpo, você fizer parte.
Te digo, sofrer por você, não vou. Voce solta outra risada.
Embalando seus labios tingidos de vinho.
Vejo o meu amor arder, ele curaria voce.

Mas voce insiste, diz ser uma pessoa completa.
E te levo pra casa. Ainda é tão cedo.
Esqueço de mim e te beijo. O ultimo beijo. Ou primeiro.
Te tocando. Te abraçando. Guardando tudo...
Fazendo o seu dia tarde. E nunca mais te soltando... de dentro de mim.

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