sexta-feira, 25 de junho de 2010

sonhando acordado.

Imagino-me girando e girando, rodopiando e pulando entre as nuvens, entre as casas, entre as luzes dos faróis, entre mim e você.
Pulo de casa em casa, de livro em livro, de rua em rua, e chego até você.
Cerco-te de carinho, de principio.
Dou pouca risada, invento motivos pra ti tocar, te cantarolo uma musica da Gal ou do Jobim, melhor dos dois... Dindi!
E te conto meus segredos, mas também escuto os seus.
E te amo e amo, adoro e adoro, muito e muito.
Aproximo-me, te abraço e aliso teus cabelos.
Sussurro. - Que belos são teus olhos.
Do preto ao azul. Não importa! - Se estiverem olhando pros meus.
Novamente sussurro. - Que doce é o teu cheiro.
E assim, te beijo, mas me separo e corro.
Deus! Encontrei o meu amor, e tenho certeza que não sou mais a mesma pessoa.
Que a minha alma não pode ter vida sem o teu calor. Sem o teu amor.

Ai, Dindi, se soubesse do bem que te quero...

E por fim, como desde o principio, o Ônibus freia, eu acordo, você desce, e do acento em que me encontro, te vejo passar pela janela.
Sem dá chance deu sonhar.

- A realidade me faz salivar. Então engulo. Volto a voar.

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